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5 de março de 2009

Copacabana, princesinha do mar...



Essa foto foi tirada loga após eu concluir uma etapa, que na verdade ficou em aberto, mas fico feliz por ter chegado até onde cheguei e vou mais além.
Concluidas as tarefas daquele dia, aproveitei a proximidade da praia e caminhei até seu encontro. Observando o quanto as coisas vão mudando enquando os passos se aproximam da realeza maritima, princesa Copa. Um bairro bastante comum em sua efervescencia de cidade grande, pessoas passam, param, vem e vão, caminham ou se apressam na normalidade da correria costumeira. Entretanto, a medida que ia me aproximando da praia fui notando a presença das lojas de souvenirs que não se vê comumente, representando a brasilidade, a carioquisse, por assim dizer. Também a presença de bares mais arrojados, preparados somente e para os turistas que tem dinheiro para frequentá-los, as hotéis chiques etc. Penso, um Rio para o Carioca??? E o governo atual me faz perceber que mais do que nunca que o que querem é um Rio para turista ver.
Mas esses pensamentos filosóficos demais não combinam com o brilho da bela praia de Copacabana, a mundialmente famosa. Gosto dela. Como o meu bairro teve suas praias deterioradas devido aos anos de descaso e poluição desenfreada, opto pela princesinha, a praia mais próxima - aproximadamente 1:30 de distância do meu lar. Goto muito dela.
Sempre sinto como se estivesse em outro lugar que não o Rio de Janeiro de todo dia quando vou a essas partes "privilegiadas" da cidade. Eu, suburbana, sinto como se não pertencesse a esse lugar e la estivesse para puro deleite da alma, por poucos minutos.
Vejo e ouço os turistas de todos os lugares com seus idiomas, sotaques, câmeras digitais. Click, click.. e imagino quando se formarao aquelas cenas que assistimos todos os dias nos jornais. Espero que hoje não.
Faz tempo desde a última vez, parece que nem reconheço mais. Será que é a roda gigante lá ao longe. Talvez não, nem mesmo gosto de altura.
Ah, mas o que estou fazendo, preciso voltar ao Centro, afinal preciso encarar o metrô lotado e o engarrafamento quilométrico pra voltar ao meu lugar... E acabaram os 30 minutos de passeio de um dia atarefado.

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