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31 de agosto de 2012

Happy B-Day, Hatsune Miku!



Foi a primeira imagem que achei no PC. Post rapidinho pra não passar em branco!

Bjs

24 de agosto de 2012

Cat Street - J-drama

Andei com a cabeça cheia e uma semana corrida, pra variar, então só agora voltando pra terminar de falar sobre Cat Street.

*Impressões gerais*


A temática eu considero interessante. Sempre bom ver outros lados da sociedade, seja ela qual for. E observar maneiras de lidar com aqueles que não se encaixam nos padrões da sociedade japonesa me atraiu na resenha que li inicialmente sobre esse dorama e foi o que me fez querer assisti-lo.


Podem baixar em rmvb no animesxgames Eu ainda estou lendo o mangá, mas naquela lentidão. Não me acerto em ler no computador. Então, muita calma... rsrsrsrsrs

A princípio achei forçada a atuação tão travada da atriz que faz a personagem principal, a Keiko, mas depois acostumei e vi que tinha motivo: com o tempo ela vai reduzindo isso para mostrar os avanços da personagem na história.
Muita coisa acontece em 6 episódios. Como geralmente acontece, o último episódio é um tanto corrido, podia ter sido desenvolvido com mais tempo, mas não desmereceu o dorama pra mim. Até pensei em fazer um guia dos episódios, mas não vou contar mais da história porque seriam muitos spoilers pra quem for assistir mesmo.

-> Minha ressalva vai pra Nako, que, puxa vida, tinha que ser mais presente, mais desenvolvida na trama. A gente pensa que ela é a vilã, né? Mas no final das contas, eu concluí que o grande vilão de seus problemas é você mesmo. É preciso seguir em frente aconteça o que acontecer.

Então me lembrei de uma frase, que não sei de quem é a autoria, mas ouvi séculos atrás -quando via TV- no programa da Ana Maria Braga: "Hoje tomei uma decisão: vou ser feliz assim mesmo". Sempre gostei muito desta frase e acho que retrata bem esse drama.
Precisamos decidir mudar e decidir pedir ajuda pra isto. Quebrar as barreiras, voltar a ver cores no que está em volta e parar de crer que só coisas ruins acontecem. Na verdade elas acontecem mesmo, mas é a gente quem dá a dimensão do que nos acontece. Não acho que eu consiga praticar a "ditadura da felicidade", sabe. Acho que há momento pra tudo: pra rir, pra chorar, pro luto, pra agitação, pra calma.. e esses momentos, suas durações variam de pessoa pra pessoa. Por isso gosto muito do texto do Eclesiastes.
O que vamos valorizar mais? A vida é cheia de pequenos milagres, bençãos, felicidade e nem nos damos conta do grande presente que é a nossa VIDA. Um dia após o outro surgindo com novas oportunidades (ou não), a rotina não tem que ser maçante.



É claro que momentos tristes hão de existir sempre e vamos ficar tristes, chorar e até desanimar, mas somos nós quem decidimos como vamos lidar com tudo isso. Esperar o pior? Levantar? Pedir ajuda?
Eu preciso lutar todos os dias pra ser mais otimista e receber melhor todas as coisas que a vida traz, pois até mesmo dos problemas podem vir novidades inesperadamente incríveis. Eu creio nisso, e você?
Vamos ver Cat Street?


13 de agosto de 2012

Aqueles que estão à margem da sociedade - Cat Street

Obra da mais que conhecida Yoko Kamio, igualmente autora franquia Hana Yori Dango (um dos meus xodós), contando com 35 capítulos no mangá, lançados de agosto de 2004 até outubro de 2007, e 6 na adaptação para o dorama japonês, exibido pela NHK de 28 de agosto até 1º de outubro de 2008, Cat Street tem uma história que vale a pena conferir.
Como comecei pelo dorama, falemos dele em primeiro lugar.
Episódios 1 e 2: Miraculous Meeting e This is... Love?

No episódio um somos apresentados à Aoyama Keito, uma adolescente com dificuldades de se expressar, isolada em sua própria dor, portadora de um trauma que lhe derrubou a vontade de seguir adiante. A presença dela incomoda a todos os membros da família, chegando ao ponto de ela ter que sair de casa quando as colegas da nova escola de sua irmã vão visitá-la.
Keito é uma das pessoas consideradas cat street. Ela perdeu sua motivação de viver, seu tempo parou na época do trauma, que vai sendo revelado aos poucos.



Keito é uma menina de dez anos em ascensão na carreira de atriz, com um talento muito admirado por todos.

O que a maioria desconhece é que a menina se vê encurralada com a pressão da mãe em não falhar mais nos testes, se dedicar mais para ser a maior estrela mirim, enquanto sofre o desprezo dos colegas na escola, a inveja de muitos. Ela não tem muito tempo de ser criança e de se relacionar com as crianças ao seu redor fora do trabalho de atriz. Quando ela consegue a vaga para estrelar o musical Sunny Days, a menina que iria ser a substituta da sua personagem, começa a ter problemas com a comparação entre as duas atrizes. (Adultos e suas manias de comparação.) Essa menina, Sonoda Nako, pediu a Keito que fossem amigas. Porém, a vontade de chegar ao estrelato era muito maior e ao que parece usou Keito como trampolim e passou a perna na menina. No dia da estreia de Keito, após a revelação de que sua única amiga na verdade a desprezava, ela travou na frente do público, ficando imóvel por 15 minutos sem conseguir sequer começar o musical.E mesmo depois de 7 anos ela se encontra assim, travada, descrente, fechada para todos. A atriz do drama faz uma Keito travada até no falar e andar, talvez pra acentuar bem essa questão traumática.



Até que Taiyou, um colega da época da escola a vê no parque e puxa assunto. Na verdade ele lhe observava de longe há tempos e chega a dizer que gostava dela na época da escola. Ela fica confusa ao ver que alguém ainda se lembra dela sem exclusividade na sua falha no musical. Logo após, Moriguchi Kentarou a convida para uma escola livre, a El Liston, onde ele é o diretor e ela vai poder experimentar novidades na sua vida, conhecer amigos que também estão superando traumas e irão ajudá-la.



Nesses 2 episódios ela conhece Momiji, a menina que gosta de se vestir com roupas cheias de babados, feitas por ela própria e por isso foi ridicularizada pelos colegas e deixou de frequentar às aulas regulares. (Preciso dizer que me parece referência às roupas lolitas?)


Gouta, que é gago e já nem preciso explicar, né... mas ama dançar.E é muito bom nisso!

E o viciado em computadores,Kouichi, que passou um ano se recuperando de um acidente -que até agora não sabemos o que foi.

A chegada em El Liston não foi fácil, pois logo ela foi reconhecida por Kouichi, como sendo a famosa ex-atriz mirim de Sunny Days e ela tem uma recaída, mas algo já tinha começado a mudar e ela voltou à escola, não ainda como aluna, mas deu um passo em direção às mudanças.

Em meio às dificuldades, a generosidade de Taiyou toca a menina. A naturalidade em se aproximar dela a ajuda a voltar a querer seguir em frente. Momiji a encoraja a fazer um bentou para ele e entregar no dia do jogos de futebol, mas ao descobrir que Taiyou já tinha uma fã, alguém que o ama, não se acha capaz de rivalizar. E quando os vê juntos fora da escola ela passa mal, vê que o tempo de Taiyou continuou a correr enquanto o dela esteve parado por 7 anos. E conclui que ela não tem nenhum sonho, nenhum objetivo. Todos os amigos da nova escola a procuram desesperados imaginando que ela poderia tentar suicídio, mas a encontram na escola à noite. Kouichi diz à Keito o quanto todos estavam preocupados e que ela deveria parar de pensar só no seu sofrimento e pensar mais nas outras pessoas, que sofrem com suas dores. Ela confessa todos os sentimentos de pânico, de desalento, de vontade de morrer (e de se matar mesmo), seu coração partido e os amigos a consolam, começando assim uma nova fase na vida de Keito.



*Assim que concluir, volto para contar as impressões gerais desse dorama!
Bjs